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Flegmão
07/05/2024
Flegmão em ruminantes, também conhecida como celulite aguda difusa, se apresenta como um desafio significativo para a saúde e o bem-estar desses animais. Caracterizada por uma inflamação profunda e extensa dos tecidos conjuntivos, a flegmão pode acometer diversas regiões do corpo, como úbere, membros, região perianal e perinea.
Causas: Diversos fatores podem desencadear a flegmão em ruminantes, entre os principais:
Traumas: Feridas, cortes, perfurações e hematomas podem abrir porta de entrada para patógenos, iniciando o processo inflamatório.
Infecções: Bactérias, como Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Clostridium perfringens, são os principais agentes causadores da flegmão.
Doenças: Pododermatite infecciosa, metrite puerperal e mastite podem evoluir para flegmão se não tratadas adequadamente.
Procedimentos Invasivos: Castração, descorna, marcação e outros procedimentos podem introduzir bactérias nos tecidos, aumentando o risco de flegmão.
Sintomas: A flegmão em ruminantes se manifesta por diversos sinais clínicos, incluindo:
Inchaço: Aumento de volume na região afetada, geralmente acompanhado por dor e calor local.
Vermelhidão: A pele da região acometida apresenta coloração avermelhada ou arroxeada.
Dor: O animal demonstra sinais de dor, como claudicação, inapetência e letargia.
Febre: Aumento da temperatura corporal é um sintoma comum na flegmão.
Pus: Em alguns casos, pode haver formação de pus na região inflamada, indicando a presença de infecção bacteriana avançada.
Diagnóstico: O diagnóstico da flegmão em ruminantes se baseia em uma avaliação clínica completa, incluindo histórico do animal, exame físico minucioso e exames complementares, como:
Coleta de Amostras: Pus, sangue ou secreções da ferida podem ser coletados para análise laboratorial e identificação do agente causador da infecção.
Radiografia: Imagens radiográficas podem auxiliar na avaliação da extensão da inflamação e da presença de possíveis complicações, como osteomielite.
Ultrassom: O ultrassom permite uma visualização detalhada dos tecidos afetados e pode auxiliar na identificação de abscessos.
Tratamento: O tratamento da flegmão em ruminantes é complexo e exige uma abordagem multifacetada, incluindo:
Antibioticoterapia: A administração de antibióticos de amplo espectro é crucial para combater a infecção bacteriana.
Analgésicos e Anti-inflamatórios: Medicamentos para aliviar a dor e a inflamação são essenciais para o conforto do animal.
Curativos: Limpeza e curativos tópicos da ferida são importantes para prevenir a proliferação de bactérias e promover a cicatrização.
Cirurgia: Em casos graves, com formação de abscessos ou necrose tecidual, a cirurgia pode ser necessária para drenar o pus e remover tecidos necrosados.
Suporte Nutricional: A hidratação e nutrição adequadas são essenciais para auxiliar na recuperação do animal.
Prevenção: A prevenção da flegmão em ruminantes se baseia em algumas medidas importantes, como:
Manejo Sanitário: Implementação de práticas adequadas de higiene e manejo para evitar a introdução de patógenos nos animais e no ambiente.
Tratamento Imediato de Traumas: Feridas, cortes e outros traumas devem ser tratados prontamente para evitar a proliferação de bactérias.
Monitoramento da Saúde dos Animais: Observação constante dos animais para identificar sinais precoces de doenças que podem evoluir para flegmão.